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A minha intervenção pode ajudar a ultrapassar bloqueios emocionais e/ou comunicacionais, quer em relação a si próprio quer em relação aos outros.


Plano de Reflexões para uma Parentalidade Positiva e Consciente

Por natureza as crianças/jovens têm impulso para a ação, uma enorme curiosidade e avidez para irem ao encontro do que gostam. Podemos mesmo afirmar que têm uma forte tendência para o egocentrismo, tudo gira em torno dos seus gostos, interesses e necessidades. Quando são contrariadas, quando as impedimos de fazer algo que gostam, ou lhes pedimos para fazer algo que não querem, sofremos a retaliação. A resposta da criança/jovem à frustração pode ter vários cenários, birras, choros, amuos, comportamentos agressivos, evitamento social, verbalizações impróprias, indisciplina, comportamentos desviantes, entre outros. Saber lidar com os comportamentos inapropriados das crianças/adolescente/jovem e comunicar-lhes eficazmente as mensagens que queremos é uma tarefa que requer entendimento, estratégia e ponderação, que irá permitir construir a atitude correta para comunicar com eles.
A mais-valia da Parentalidade Positiva e Consciente é olharmos para a criança/adolescente/jovem como um todo, tendo em conta as emoções, opiniões, necessidades e desejos, e não apenas para o comportamento. O foco está em entender o comportamento centrando a questão em «porque tem ele este comportamento?» e não em «como poderei mudar este comportamento.

INTERVENÇÃO

Com o “Plano de Reflexões para uma Parentalidade Positiva e Consciente”, pretendo ajudar todos os pais e educadores a reencontrarem-se com a sua intuição, com a sua sabedoria interior. Todos os pais e mães sabem como serem pais e mães. O problema é que, em algum momento, deixaram de se ouvir mais a Si próprios para passarem a ouvir as mais vozes dos Outros.
Não pretendo com este “Plano”, ensinar a controlar os comportamentos do seu filho/Educando mas sim ajudar a entende-los; Não pretendo ensinar a educar mas sim ajudar a desconstruir verdades absolutas relativas à educação; não pretendo evitar conflitos mas sim sugerir formas de os resolver tendo em conta as necessidades de cada elemento familiar.
Pretendo que recomece a ouvir a Sua voz interior através de um plano de reflexões com exemplos (os seus exemplos) do grande desafio que é serem pais e educadores. A minha metodologia de trabalho centra-se numa dialética constante através dos meios de comunicação ao dispor (mail, telefone, chat). Para o efeito, criei várias ferramentas e instrumentos, de registo, que vão sendo fornecidos, e que promovem reflexão interior e comunicação entre os pais/educadores e entre os elementos da família.
Cada família vai construindo o seu portefólio. Este portefólio estará disponível sempre que precisar de consultar ou de continuar a edificar, ao longo da vida.
Somos seres pensantes, conscientemente ou inconscientemente a nossa mente pode fabricar entre doze mil a sessenta mil pensamentos por dia. Muitos pensamentos são intrusivos, negativos, depreciativos, ansiosos, preocupantes. Todos nós temos este tipo de pensamentos e, em alguns momentos podem fazer sentido e até serem benéficos. Mas quando são recorrentes, incisivos e em retorno temos consciência que nos afetam negativamente, lidar com eles pode ser um tormento. Muitos de nós usamos o nosso pensamento como munições contra nós mesmos, muitas vezes por dia, mesmo sem estarmos conscientes disso.

Construímos cenários catastróficos e ensaiamos mentalmente problemas, preocupações, dedicamo-nos a especulações negativas e imaginamos, imaginamos, imaginamos… Todo este processo em si mesmo não representa problema nenhum, pode até ser frutífero. Perde o seu valor e prejudica-nos o nosso bem-estar e estabilidade emocional, porque, na grande maioria das vezes, repetimo-lo incessantemente e continuamos a acrescentar mais negatividade ao cenário catastrófico. Entramos numa espiral ascendente negativa que nos conduz ao sofrimento emocional.

Os Pensamentos intrusivos são pensamentos que entram constantemente na sua mente contra a sua vontade. Eles são considerados intrusivos, porque você simplesmente não consegue afastá-los para fora da sua mente, e muitas vezes aparecem em momentos impróprios. Os pensamentos intrusivos também podem ocorrer em flashes, causando ansiedade significativa quando entram na sua mente.

Muitos dos pensamentos intrusivos estão relacionados com a ansiedade pelo que pode senti-los como assustadores sobre o que pode acontecer consigo ou com alguém que você gosta. Eles parecem estar fora do seu controle, e o seu conteúdo pode ser estranho e ameaçador. Nestes tipos de pensamentos intrusivos, parece que os pensamentos surgem como resultado da ansiedade. Os pensamentos intrusivos aumentam a ansiedade, e alimentam a espiral de produção de medo. Assim, por exemplo, no meio de um disparo de ansiedade você pode pensar: “Se eu tiver um ataque de pânico?” Você fica num estado recorrente de pensamento ansioso, sentindo que é provável que aconteça o que está a pensar.

Muitos dos pensamentos intrusivos podem estar associados a algum tipo de transtorno de ansiedade, como fobia social, ansiedade generalizada, pânico… No entanto, existem muitos pensamentos intrusivos comuns que podem estar associados a uma preocupação particular ou relacionados com uma situação específica que a pessoa esteja a viver. Apesar de estarem  contextualizados, aparecem em momentos inoportunos, causando algum tipo de problema. Usualmente esses pensamentos intrusivos comuns aparecem  na forma de pensamentos negativos ou até mesmo como pensamentos autodepeciativos. Por exemplo, quando você está prestes a desempenhar uma determinada tarefa importante e surge o pensamento: “Tu não és bom o suficiente para conseguires.” ou “Achas que uma pessoa como tu vai ser capaz de conseguir?”
Nós não conseguimos evitar que um determinado pensamento nos chegue à mente. Por isso lamentarmo-nos ou começarmos a tecer comentários autodepreciativos sobre as razões pelas quais estamos a ter determinado pensamento, faz com que nos coloque num estado incapacitante, promovendo mais pensamentos intrusivos ou reforçando os existentes. Importa perceber este princípio, nós não podemos não pensar. Pelo que devemos aceitar esse fato, devemos aceitar que em alguns momentos da nossa vida irão aparecer na nossa mente alguns pensamentos indesejados que nos atrapalham. O que devemos é aceitar esse fato. Mas aceitar não é ficarmos à mercê desses pensamentos, ou seja, não é resignarmo-nos. Devemos aceitar sim, mas sempre percebendo que temos a capacidade para retomar o controle da nossa mente. E, para que isso seja feito de forma eficaz, importa não nos debatermos com os pensamentos intrusivos, mas sim deixar que se manifestem sem que possamos ficar demasiado desesperados ou perturbados. Em seguida temos de ficar cientes que podemos focar a nossa atenção noutros pensamentos criados por nós e encaminharmos a nossa mente para onde pretendemos que ela se foque. Pensar que:
“Os pensamentos vêm… ficam um pouco… e vão…”

TRATAMENTO

O tratamento mais eficaz e breve para a ansiedade é o que se centra nas causas desse estado emocional e que siga uma metodologia de autoconhecimento e autocontrolo da dor emocional que os estados ansiosos provocam. A Hipnose Clínica e a Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em Mindfulness e Aceitação, fornecem estratégias terapêuticas para que cada paciente, individualmente, aprenda a lidar com essas dificuldades.

A minha metodologia de trabalho centra-se numa dialética constante (entre paciente e terapeuta), através dos meios de comunicação ao dispor (mail, telefone, chat). Para o efeito, criei várias ferramentas e instrumentos, de registo, que vão sendo fornecidos, e que promovem uma reflexão interior. Cada paciente vai construindo o seu portefólio individual (sistema de registos) com o objetivo de aumentar a eficácia dos resultados terapêuticos acordados previamente. Este portefólio estará disponível sempre que precisar de consultar ou de continuar a edificar, ao longo da vida
Todos nós em algum momento das nossas vidas temos sintomas da ansiedade. A ansiedade manifesta-se através de sintomas que experienciamos no nosso corpo, na grande maioria das vezes em forma de sensações desagradáveis ou em pensamentos recorrentes de medo e preocupação. Quando a preocupação se torna excessiva e toma conta da nossa mente, entramos num círculo vicioso. O corpo vai dando sinais (aceleração do ritmo cardíaco, dores abdominais…) de que a mente está a ser invadida por pensamentos intrusivos recorrentes de medo irracional. O pensamento mais comum é: “E se…?” Este pensamento projeta-nos para uma vivência no futuro, normalmente acompanhada de visões catastróficas do mesmo. Ou seja, começamos a gastar energia e recursos mentais (memórias, imaginação, planeamento) em cenários que “hão-de vir”. Cenários que são baseados nos tais medos irracionais. É estar a viver num futuro muito improvável de acontecer. Esta é a principal causa da ansiedade.

Dica: Concentre a sua atenção nos seus objetivos e na sua vontade de os realizar e não no que teme que venha a acontecer. Quando a mente é invadida por histórias e pensamentos intrusivos, há a tendência para criar distrações para que eles desapareçam. Esta pode ser uma solução momentânea, mas não é a solução eficaz e duradoura.

Dica: Deve ter consciência da sua ansiedade. Deixar que as emoções, pensamentos se manifestem, estar atenta às sensações do corpo, não lutar contra elas, ACEITÁ-LAS. Porque quanto mais lutar, mais dá importância, mais elas se fixam.

Então: Deixe que os pensamentos venham (aceite-os), que fiquem um pouco (perceba-os) e que vão (liberte-os)

TRATAMENTO

O tratamento mais eficaz e breve para a ansiedade é o que se centra nas causas desse estado emocional e que siga uma metodologia de autoconhecimento e autocontrolo da dor emocional que os estados ansiosos provocam. A Hipnose Clínica e a Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em Mindfulness e Aceitação, fornecem estratégias terapêuticas para que cada paciente, individualmente, aprenda a lidar com essas dificuldades.
A minha metodologia de trabalho centra-se numa dialética constante (entre paciente e terapeuta), através dos meios de comunicação ao dispor (mail, telefone, chat). Para o efeito, criei várias ferramentas e instrumentos, de registo, que vão sendo fornecidos, e que promovem uma reflexão interior.
Cada paciente vai construindo o seu portefólio individual (sistema de registos) com o objetivo de aumentar a eficácia dos resultados terapêuticos acordados previamente. Este portefólio estará disponível sempre que precisar de consultar ou de continuar a edificar, ao longo da vida
As Fobias são estados mentais e físicos causados pelo medo excessivo que temos de determinada experiência ou exposição. Dizemos que estamos num estado Fóbico ou de Pânico quando a Ansiedade sentida é excessiva em relação ao perigo real que determinada experiência ou exposição representa.

CAUSAS

As Fobias ou Medos inconscientes são processos mentais errados que a nossa mente desenvolve a partir de uma experiência traumática passada.

SINTOMAS MAIS FREQUENTES

Perante a exposição ou pelo mero pensamento sobre o estímulo fóbico, é frequente existir:

-Medo Extremo

-Sintomas da ansiedade

-Incapacidade de se manter na presença do estímulo agressor

-Aversão, repulsa

-Necessidade irracional de fuga

TRATAMENTO

Raramente são conhecidos os eventos traumáticos causadores das fobias específicas. No entanto, a Hipnose Clínica e a Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em Mindfulness e Aceitação, utilizam técnicas terapêuticas que podem ajudar o paciente a entender os medos, controlá-los ou eliminá-los, mesmo que a sua origem seja desconhecida.

A minha metodologia de trabalho centra-se numa dialética constante (entre paciente e terapeuta), através dos meios de comunicação ao dispor (mail, telefone, chat). Para o efeito, criei várias ferramentas e instrumentos, de registo, que vão sendo fornecidos, e que promovem uma reflexão interior.
Cada paciente vai construindo o seu portefólio individual (sistema de registos) com o objetivo de aumentar a eficácia dos resultados terapêuticos acordados previamente. Este portefólio estará disponível sempre que precisar de consultar ou de continuar a edificar, ao longo da vida
Os distúrbios alimentares são um conjunto de psicopatologias em que a pessoa centra as suas preocupações e atenção na comida e no controlo do peso e não consegue pensar em mais nada. Os principais tipos de distúrbios são a Compulsão Alimentar Anorexia Nervosa, Bulimia.

Compulsão alimentar caracteriza-se por comportamentos, impulsivos e compulsivos, de ingestão de comida. As pessoas com CA comem quantidades anormalmente grandes de comida, sentem pouco auto controlo neste comportamento não conseguindo parar, na maioria das vezes. Ao contrário da anorexia e bulimia, os indivíduos não vomitam, nem fazem exercício excessivo e, por esse facto, são, normalmente obesos ou com excesso de peso.

O ciclo de compulsão alimentar: A comida pode ser reconfortante durante um episódio de compulsão alimentar, mas é logo seguido de arrependimento. O ganho de peso e obesidade só reforça voltar a comer compulsivamente.

-Comem mais rapidamente que o normal durante episódios de compulsão alimentar
-Comem até que estejam desconfortavelmente cheios
-Sentem-se com stress que só é aliviado comendo
-Comem quando não estão com fome
-Nunca se sentir satisfeito, mesmo depois de ter comido muito
-Escondem comida para mais tarde comer em segredo
-Comem sozinhos por constrangimento
-Tentativas fracassadas de dietas
-Sentem-se deprimidos ou com culpa depois de comer
-Desespero para controlar o peso e hábitos alimentares

A tentativa de controlar as emoções negativas, como stress, depressão, solidão, medo e ansiedade leva há compulsão alimentar. A ingestão de comida dá uma falsa sensação de alívio.

Problemas associados à CA
-Ansiedade
-Depressão
-Transtornos de personalidade
-Obesidade
-Diabetes
-Pressão alta
-O colesterol alto
-Doença da vesícula biliar
-Doença cardíaca
-Certos tipos de cancro

TRATAMENTO
A hipnose Clínica e a Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em Mindfulness e Aceitação, associada ao Regime Alimentar baseado no Grupo Sanguíneo têm revelado resultados muito positivos, eficazes e duradouros.

Anorexia Nervosa é um distúrbio alimentar grave de perda de peso excessivo, no qual a pessoa procura uma extrema magreza através de estratégias potencialmente nefastas. Carateriza-se pela recusa em manter um peso corporal “normal” e um medo obsessivo de ganhar peso devido a uma distorção da imagem de si. É uma patologia complexa que envolve, muitas das vezes, problemas psicológicos associados à ansiedade, auto-estima, depressão…

TRATAMENTO
Conforme a gravidade das situações, aconselha-se uma intervenção multidisciplinar, com médico, nutricionista e psicólogo.

Bulimia é um distúrbio alimentar caraterizado por ingestão de comida de uma forma impulsiva e compulsiva. As pessoas com bulimia comem e vomitam ou comem e usam várias estratégias para se livrarem do excesso – exercício físico, uso de laxantes, … É uma patologia que envolve, muitas das vezes, problemas psicológicos associados à ansiedade, anedonia, depressão…

TRATAMENTO
Conforme a gravidade das situações, aconselha-se uma intervenção multidisciplinar, com médico, nutricionista e psicólogo
Todas as pessoas passam por fases em que sentem mais abatimento físico e mental. É normal. Faz parte da vida. Mas quando o vazio, a tristeza e o desespero são os sentimentos permanentes, afetando a motivação, o prazer, as atividades da vida diária e pondo em causa o sentido da vida, pode estar perante uma Depressão. A Depressão varia de pessoa para pessoa, mas há alguns sinais e sintomas que são comuns.

Sinais e sintomas comuns da Depressão:

Sentimentos de desamparo e desesperança. Um panorama desolador, pensa que nunca mais nada irá ficar melhor e que independentemente dos seus esforços, não há nada que possa fazer para melhorar sua situação.
Perda de interesse nas atividades diárias. Falta de interesse nos passatempos anteriores, lazer, atividades sociais, ou sexo. Perdeu a capacidade de sentir alegria e prazer na vida.
Alterações no apetite ou no peso. Significativa perda de peso ou ganho de peso com uma alteração em mais de 5% do peso corporal num mês.
Alterações do sono. Insónia, especialmente acordar nas primeiras horas da manhã, ou dormir demais – Hipersónia
Irritabilidade ou inquietação.  Sente agitação e inquietude. O nível de tolerância à frustração é baixo, tudo e todos provocam nervos.
Perda de energia. Sente cansaço, lentidão, e esgotamento físico. Todo o corpo pode sentir-se pesado e até mesmo pequenas tarefas são difíceis de realizar ou a demorar mais tempo para serem concluídas.
Auto-aversão. Fortes sentimentos de inutilidade ou culpa. Auto crítica constante e dura por falhas e erros.
Problemas de concentração. Dificuldades em focar a atenção e a concentração. A tomada de decisão fica comprometida.
Dores inexplicáveis. Um aumento do número de queixas físicas, como dores de cabeça, dores nas costas, dores musculares, dores abdominais, dores de estômago.


TRATAMENTO

Uma psicoterapia de apoio e/ou com recurso a técnicas Cognitivo-Comportamentais baseada em Minfulness e Aceitação e de Hipnose Clínica são estratégias (individuais ou combinadas) eficazes para tratar problemas de depressão. Com esta intervenção aprendem-se estratégias que permitem reestruturar o diálogo interno, substituindo a desesperança por sentimentos positivos de aceitação e mudança que promovam equilíbrio emocional e bem-estar físico e mental.

A minha metodologia de trabalho centra-se numa dialética constante (entre paciente e terapeuta), através dos meios de comunicação ao dispor (mail, telefone, chat). Para o efeito, criei várias ferramentas e instrumentos, de registo, que vão sendo fornecidos, e que promovem uma reflexão interior. Cada paciente vai construindo o seu portefólio individual (sistema de registos) com o objetivo de aumentar a eficácia dos resultados terapêuticos acordados previamente. Este portefólio estará disponível sempre que precisar de consultar ou de continuar a edificar, ao longo da vida
Hiperatividade

A hiperatividade numa criança é um nível de atividade e excitação tão elevados que afeta os pais e as pessoas que cuidam dela.
Há faixas etárias onde os comportamentos mais agitados e ativos são perfeitamente normais. No entanto, o comportamento ativo é a causa frequente de conflitos entre pais e filhos e pode preocupar pais e professores. O nível em que a atividade é considerada como hiperatividade depende, frequentemente, da tolerância das pessoas que lidam com estas crianças/jovens. Algumas crianças são, sem dúvida, mais ativas e têm períodos de atenção mais curtos do que se considera normal. Esta alteração pode ter diferentes causas, como as perturbações emocionais, ambiente familiar com fatores de risco, e as deficiências no funcionamento cerebral (em minoria). Por outro lado, pode também ser simplesmente um exagero da personalidade normal da criança.

Atenção

O problema da falta de atenção significa que a criança tem períodos de atenção escassos ou breves e uma impulsividade exagerada para a idade, tenha ou não hiperatividade.
Este problema afecta, aproximadamente, 5 % ou 10 % das crianças em idade escolar e é mais frequente em rapazes do que em raparigas. O défice de atenção, apesar de estar associado a anomalias nos neurotransmissores, é frequentemente reforçado pelo ambiente familiar ou escolar.

Sinais e sintomas

O défice de atenção consiste basicamente em ter problemas de atenção contínua, de concentração e de persistência nas tarefas. Uma criança que sofre desta perturbação também pode ser impulsiva e hiperativa. Muitas crianças que têm a doença e estão na idade pré-escolar são ansiosas, têm problemas de comunicação e relacionamento e não se comportam de forma conveniente. Durante as últimas etapas da infância estas crianças costumam mexer constantemente as pernas, agitar e esfregar as mãos, falar impulsivamente, esquecer facilmente as coisas e são desorganizadas, mas em geral não são agressivas. Aproximadamente 20 % das crianças com défice de atenção tem incapacidades de aprendizagem e cerca de 90 % têm problemas nos resultados escolares. Em muitos dos casos, as crianças são depressivas, ansiosas e hostis quando atingem a adolescência. Perto de 60 % das crianças pequenas manifestam este tipo de problema através de birras e a maioria das crianças mais velhas tem uma baixa tolerância à frustração. Embora a impulsividade e a hiperactividade tenham tendência a diminuir com a idade, a falta de atenção e os sintomas associados podem permanecer até à idade adulta.
Não obstante, existem muitas crianças/adolescentes que são colocados neste grupo “problemático” apenas porque o enfoque é posto no comportamento e não no défice de atenção. Os pais querem crianças/adolescentes sossegados em casa e os professores alunos bem comportados e atentos nas aulas. Ou seja, muitas vezes a medicação é dada apenas para “melhorar comportamentos” e para “subir notas”. Quando falamos desta medicação, falamos de estimulantes do sistema nervosos central que tem efeitos secundários a médio e a longo prazo.
A intervenção farmacológica deve ser usada em casos bem diagnosticados e deve ser a última resposta a usar em crianças e adolescentes.

Tratamento

A proposta que apresento é uma intervenção Comportamental centrada em técnicas de relaxamento e visualização positiva, bem como uma intervenção familiar como um Plano de Reflexões para uma Parentalidade Positiva e Consciente. Estas parecem ser cada vez mais eficazes na diminuição dos sintomas e nos ganhos académicos, sociais e familiares. Se não houver uma intervenção atempada, os problemas que se manifestam na infância, podem persistir na adolescência e na idade adulta. As dificuldades incluem o fracasso escolar, pouca auto-estima, ansiedade, depressão e dificuldades em ter um comportamento social adequado.

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